RESUMO
A Espada de São Jorge é conhecida pelo nome científico de Sansevieria trifasciata, e é importantíssima e muito usada em rituais de religiões de matriz africana. Existem três espécies de sansevieira: a Sansevieira zeylanica, que tem as bordas amarelas, a Sansevieira cylindrica, redonda e pontuda e a Sansevieria Trifasciata Hahnii, que lembra uma coroa, esta da foto.
A espada-de-são-jorge é uma das plantas ornamentais mais utilizadas em projetos paisagísticos no Brasil e no mundo. Resistente e versátil, ela adapta-se muito bem a ambientes externos e internos. Só há uma coisa que ameaça essas plantas: o excesso de água. Para mantê-las lindas e saudáveis, basta regar uma vez por mês. Apesar de muito comum em residências, ela é uma planta venenosa e não deve ser ingerida jamais, devendo ser mantida fora do alcance de crianças e de animais domésticos. Muitas pessoas acreditam também que a espada-de-são-jorge planta afasta as más energias de um ambiente, protegendo as pessoas que nele vivem. É bastante utilizada nas religiões de matriz africana.
 
DICAS DO JARDINEIRO
A espada-de-são-jorge tolera a sombra, seca e a maioria dos tipos de solo, facilitando o cuidado e se tornando ótima para o cultivo em ambientes fechados. Como uma planta de folhagem comum, possui folhas eretas que geralmente são enfeitadas com listras verdes e brancas.
 
CURIOSIDADES
A Espada-de-são-jorge é um tipo de planta herbácea que pode purificar o ambiente interno. Os cientistas da NASA descobriram que ela pode liberar oxigênio enquanto absorve dióxido de carbono, aumentando a concentração de íons no ar em ambientes fechados. Isso pode fortalecer a função do córtex cerebral e a atividade cerebral, estimular e melhorar a eficiência do trabalho e melhorar a qualidade do sono. Os íons também podem dilatar significativamente os vasos sanguíneos, aliviar o vasoespasmo e reduzir a pressão sanguínea. 
A Espada de São Jorge tem esse nome graças ao santo guerreiro São Jorge da Capadócia, que tem origem no catolicismo, mas que foi adaptado por escravos africanos como forma de preservar o culto aos orixás por meio de uma representação sincrética de Ogum.
 
SIGNIFICADO
Por sua resistiencia e resiliência ela carrega o simbolismo de uma vida longa.
Nas religiões de matriz africana, todas elas têm função de proteção, de afugentar maus espíritos e de dar coragem aos seus protegidos.